A noite de ontem foi marcado por um acontecimento no Brasil que pode causar problemas irreversíveis ao longo do tempo. A Câmara dos Deputados votou ontem o novo projeto que desfigura o Código Florestal, o conjunto de leis que protege as florestas. Essa nova versão anistia todas as pessoas que desmataram no passado e permite mais desmatamentos. O Código Florestal aprovado ontem na Câmara de Deputados é perverso, cruel, inconsequente. Além de não mais proteger nossas florestas amplia a uma falta de proteção absoluta de uma preciosidade do planeta. Um acordo infame de ruralistas cujo grito forte de guerra pode-ser ouvir anteriormente através de Kátia Abreu. Uma trapaça sem precedentes.
Hoje na imprensa esta escrito "A Câmara concluiu nesta quarta-feira à noite a votação do projeto de reforma do Código Florestal Brasileiro. O novo texto agrada especialmente à bancada ruralista, já que retira punições, possibilita o acesso a crédito bancário a desmatadores e deixa as grandes propriedades desmatadas fora da legislação. Após a votação, a matéria segue para sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff." As alterações propostas pelo relator Paulo Piau (PMDB-MG) ao texto do Código Florestal. tiveram ao todo, 274 deputados votaram a favor, 184 contra, e dois se abstiveram. Entre os pontos polêmicos do texto aprovado na Câmara estão a liberação de crédito agrícola para quem desmatou, a vulnerabilidade das áreas em torno de nascentes de rios e a permissão a desmatamentos em topos de morro e manguezais, áreas consideradas sensíveis.
O Brasil é o pulmão do mundo, nossa responsabilidade vai além de nossas fronteiras, isso tudo sem falar das questões não respondidas pelo novo código,como o pequeno agricultor. Que tipo de proteção terá o pequeno agricultor? Como se dará a preservação de suas terras? O dinheiro, as alianças nefastas, o loby, e todos os interesses escondidos por detrás das máscaras selaram um acordo de tragédia anunciada. Caberá a Presidenta Dilma com o bom senso que lhe é peculiar, terminar com essa festa macabra que envolve sacrifício humano, o meu, o seu, e futuramente de todo planeta.
Fátima Pacheco
Jornalista.
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